No entanto, é nesta época do ano, final do inverno e início da primavera que ocorrem maior número de casos.
No ano passado, por exemplo, Fernandópolis registrou 712 casos da doença, mais de 200, só nesta época.
O aumento é de mais de 1.000% em comparação com 2012 que registrou 59 casos. Na região houve casos de morte por catapora no ano passado.
Para não repetir os números de 2013 e manter a doença sob controle já há orientação passada pela secretaria de saúde para que crianças com catapora só devam retornar a escola após todas as lesões tenham evoluído para crostas.
A catapora é doença típica da primavera e atinge principalmente crianças, diz a médica pediatra de Fernandópolis, Lucilene Onibeni. Mas adultos infectados com o vírus requerem cuidados especiais, sobretudo se tiverem outras doenças associadas, pois eleva o risco de complicações.
Altamente contagiosa, a patologia caracteriza-se pela presença de febre moderada e de pintas vermelhas espalhadas em todo o corpo, que evoluem para crostas, até a cicatrização. Durante esse período, os sintomas são parecidos com os de um resfriado: febre e mal estar. a catapora é transmissível mesmo sem ter aparecido na pele.
Segundo a médica, após a contaminação, deve-se procurar assistência médica e manter o resguardo em casa, com descanso e higiene adequada. “crianças sem disfunção imunológica não precisam tomar nenhuma medicação especial. O ideal é lavar as lesões com sabão normal durante o banho, secar, não fazer uso de nenhum tipo de pomada e não fazer curativo”, explica Lucilene Onibene.
Os locais de maior contaminação do vírus em crianças são as escolas e creches.
Por isso, a orientação sobre a contaminação que varia de 1 a 2 dias antes da erupção até 5 dias após o surgimento do primeiro grupo de vesículas. Enquanto houver vesículas, a infecção é possível. A médica alerta para não ser fazer uso de automedicação, principalmente, os medicamentos que contenham na sua composição o ácido acetilsalicílico (aas).
A vacina contra a catapora é a forma mais segura de prevenir a doença. A tetra viral – que também protege contra caxumba, rubéola e sarampo – é aplicada em crianças com 15 meses, após ter recebido a tríplice aos 12 meses.