A pesquisa da CNT, a 18ª realizada, traça um perfil das estradas brasileiras e o diagnóstico é caótico, com algumas ilhas de excelência.
A pesquisa CNT de rodovias é o mais completo levantamento existente no brasil sobre a condição do modal rodoviário. Foram percorridos mais de 98 mil quilômetros de todas as unidades federativas do país.
O estudo traz uma avaliação criteriosa sobre o estado de conservação e sobre as condições de trafegabilidade, indicando os problemas no pavimento, na sinalização e na geometria das vias.
Na região, apenas as rodovias BR 153 e rodovia Euclides da Cunha receberam avaliação máxima (ótima).
A rodovia Washington Luiz foi avaliada como “boa”.
De acordo com a pesquisa, a rodovia Euclides da Cunha recebeu avaliação “ótima” da CNT em todas as dimensões avaliadas: condição geral, pavimento, sinalização e geometria (curvas perigosas, pontes, aclives, declives).
Segundo a CNT, os 187 km da pista entre Mirassol, Fernandópolis e ponte rodoferroviária sobre o rio paraná, apresentam ótimas condições, inclusive na infraestrutura de apoio, borracharias, oficinas mecânicas, postos de combustíveis e restaurantes e áreas de descanso.
As rodovias Elyeser Montenegro Magalhães e Percy Valdir Semeghini, em Fernandópolis, foram as piores classificadas na pesquisa. Elas receberam a nota “regular”.
A rodovia Percy Waldir Semeghini, SP 543, que liga Fernandópolis à Iturama, na divisa com Minas Gerais, foi avaliada pela CNT apenas como regular numa escala que vai de ótimo, bom, regular, ruim e péssimo.
Na avaliação da estrada, a CNT considerou o estado geral da pista como regular, o pavimento ruim, sinalização regular e geometria da via também ruim. Ou seja, em quatro conceitos, dois foram regulares e dois ruins.
Há vários anos, as condições da rodovia Percy Waldir Semeghini, que se transformou em importante corredor de escoamento da produção canavieira, vem sendo alvo de reclamações dos motoristas.
O número de acidentes fatais na estrada aumentou consideravelmente nos últimos anos.
Em fevereiro, em nota encaminhada ao jornal tá na mão, informava que o trecho de 53 quilômetros da “rodovia de água vermelha”, como também é conhecida a estrada, vinha passando por operações de conservação.
Em apenas um trecho de 3 quilômetros em Fernandópolis houve recapeamento.
Na época o der informava também que estudava “a contratação de projeto de recuperação da via, do km 555,7 ao km 607,3, entre os municípios de Fernandópolis e Ouroeste.
No entanto, ainda não há cronograma para data de contratação.