Em Ouroeste e Populina, cidades por onde a ferrovia passa em direção a Estrela d’Oeste.
Em junho deste ano, o leito da futura ferrovia era apenas um comprido trecho de terra terraplenada que passava pelo município de Populina.
Nos últimos meses o trecho ganhou uma camada de pedras, os dormentes de concreto e agora os trilhos estão sendo instalados e avançam em direção a Estrela d’Oeste.
Em Goiás e Tocantins, onde foi inaugurado um trecho da ferrovia, recentemente, já estão sendo implantadas 42 plantas industriais de etanol e 20 usinas de biodiesel.
Quando a ferrovia estiver totalmente pronta, deve promover cerca de 270 mil empregos diretos e indiretos nas comunidades do interior do país.
O projeto da ferrovia norte-sul foi iniciado há 27 anos, ainda no governo Sarney, e previa, em princípio, 4.576 quilômetros de trilhos, cortando nove estados entre Itaqui, no Maranhão e Estrela d’oeste, em São Paulo.
Ao retomar o projeto, que estava paralisado há vários anos, o governo do ex-presidente lula decidiu levar a ferrovia até o Rio Grande do Sul.
A ferrovia deverá mudar o perfil econômico de muitas das cidades por onde passarão os trens de carga.
O transporte via ferrovia deverá diminuir os prejuízos com cargas que deixam de ser transportadas e impostos não arrecadados, além de reduzir em até 30% o valor do frete pago por produtores e empresários.
Não bastasse a redução dos custos com transporte e consumo de combustível, a utilização da ferrovia vai trazer um outro benefício de valor incalculável: a diminuição dos índices de acidentes nas estradas, o que deverá poupar muitas vidas.