Segundo relato de funcionários da empresa, passado poucos minutos das 8:00h, um garotinho, aparentando ter entre 3 a 4 anos, sem camisa e descalço, entrou na loja e lá permaneceu por toda a manhã.
Sem saber a procedência da criança, a direção do mercado decidiu procurar pelas imediações alguém que pudesse conhecer sua família e por não encontrar nenhum dos responsáveis pelo menor, por volta das 11:00h, entrou em contato com o conselho tutelar da cidade.
Os conselheiros compareceram no local e em seguida a criança foi conduzida pela vara da infância e juventude a uma casa abrigo.
Somente no início da tarde de sábado 06/12 a família do menino foi localizada, quando sua mãe esteve na delegacia para dar queixa do desaparecimento do filho.
A mãe tinha deixado o filho com a avó, que por sua vez, foi viajar deixando o neto aos cuidados de dois tios adolescentes.
Em entrevista a TV tem , a mãe disse que quando ficou sabendo do sumiço do garoto entrou em desespero. Foi atrás, perguntou para todos os vizinhos e procurou pela mata do Paraiso, mas não encontrou, então procurei a polícia.
Emocionada, ela disse que espera que a justiça de autorização para ela levar o filho de volta pra casa.
Testemunhas informaram que a criança, de quatro anos, andou cerca de dez quarteirões sozinha, do Jardim Paraíso onde estava até chegar ao supermercado.
A avó do menino, confirmou que não estava em casa no momento, mas segundo ela, quando seus filhos notaram que criança tinha desaparecido, três horas depois, iniciaram as buscas.
Na tarde de sábado 06/12 , a família chegou a publicar nas redes sociais e sites de notícias da cidade o desaparecimento do menino.
Para a justiça, o momento agora é de investigação do caso. o juiz Evandro Pelarin confirmou que nesta segunda-feira 08/12 que iniciou um trabalho de avaliação pelo setor técnico do fórum.
Somente após os resultados do estudo social que avaliará mãe, filho e seu convívio familiar, será emitido um parecer sobre o caso.
O juiz disse que espera que os resultados saiam em breve, mas a decisão será tomada no tempo determinado que a justiça precisar para fazer a avaliação. Só então definirá o retorno ou não da criança para a mãe.
O menino de 4 anos continua sob os cuidados da justiça, na casa abrigo em Fernandópolis.