A proposta prevê que o ensino médio em tempo integral deverá estar disponível em 50% das escolas e para 25% dos alunos em dez anos.
O tempo de aula vai passar das atuais 800 horas para 1.400 horas/aula.
A jornada escolar de sete horas incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, devendo ser progressivamente ampliado o período de permanência na escola, a critério dos sistemas de ensino e de acordo com as diretrizes, objetivos, metas e estratégias estabelecidos no plano nacional de Educação.
Pelo texto aprovado, o exame nacional do ensino médio (ENEM) deverá ser prestado por todos os alunos e fará parte da grade Curricular.
O Enem terá validade de três anos, sendo facultada ao aluno a possibilidade de repetir o exame a qualquer tempo.
Outra inovação trazida pela proposta permite que o ensino médio seja organizado em períodos, ciclos ou no sistema de créditos.
Essa medida tem por finalidade permitir que o aluno passe para a série seguinte, desde que curse novamente a matéria onde não obteve sucesso.
O ensino médio será organizado em quatro áreas de conhecimento: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas.
Dentro dessa divisão, o aluno poderá optar por qualquer uma das áreas para ter aulas extras no Contraturno.
O período oposto ao das aulas do currículo comum também poderá ser utilizado para a educação profissionalizante.
As alterações propostas dão mais poder para que o aluno do ensino médio escolha sua área de preferência e possa continuar estudando.
Quando o aluno for fazer o Enem, que hoje é a porta das oportunidades, já terá tido o direito ao conhecimento geral e ao mesmo tempo a escolha de estudar mais uma área do conhecimento - aquela que ele tem mais afinidade.
Ou então, o aluno pode ter feito a escolha por um ensino técnico-profissionalizante sem prejudicar a sua formação geral.
O texto aprovado agora segue para votação do plenário.
Dirigente de ensino é exonerada do cargo
A dirigente regional de ensino de Fernandópolis Adélia Meneses da Silva foi exonerada de seu cargo na delegacia de ensino na manhã desta quinta-feira, 18. A determinação foi publicada em diário oficial.
Ela segue agora apenas como supervisora de ensino, segundo informações.
Ainda não se sabe se a exoneração de Adélia está ligada a operação da polícia federal de Jales deflagrada na última terça-feira, 16, em Fernandópolis, que teve como ponto de partida apreensões de documentos na delegacia de ensino e que na sequencia derrubou o presidente da fundação educacional de Fernandópolis.
Adélia Meneses é dirigente responsável pela DRE - diretoria regional de ensino-, de Fernandópolis, que abrange os municípios de Estrela d’ Oeste, General Salgado, Guarani d’ Oeste, Indiaporã, Macedônia, Magda, Meridiano, Mira Estrela, Ouroeste, Pedranópolis, Populina, São João das duas Pontes, São João de Iracema, Turmalina e Fernandópolis.