Foto: Reprodução internet Governardor Geraldo Alkimim , responsável pela restruturação das Escolas no Estados de São Paulo.

A reestruturação nas escolas no Estado de São Paulo, promovidas pelo Governo de Geraldo Alkimim ganhou total insatisfação dos alunos, pais e mestres em mais de 30 cidades do estado. O programão do governo paulista viabiliza o fechamento de 96 escolas em todo estado e o deslocamento de mais 300 mil alunos.Em Fernandópolis Apenas 3 escolas sofrerão as mudanças.

Um movimento liderado por alunos contra as mudanças se espalhou em algumas cidade do interior e na capital paulista já afeta as aulas de 100 mil estudante de 50 escolas que foram invadidas pelos manifestantes, que são prejudicados e contra a reformulação.

Em alguns colégios foi necessária a presença da polícia para garantir a segurança, pois alunos acamparam nas dependências das escolas pedindo a revisão do governador.

Segundo a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo a justiça vai pedir a desocupação imediata de duas escolas na capital e mais outras 5 no interior.

Aqui em Fernandópolis, no início de outubro quando o governo divulgou as mudanças, as escolas EELAS, JAP, Tanuri, Carlos Barosi e Armeldno Ferrari foram as ruas protestar contra as mudanças.

Mas quando o governo anunciou as escolas na reestruturação as manifestações perderam força, pois os resultados foram de menor proporção aqui em nossa cidade.

Nenhuma escolas fechará as portas em Fernandópolis e só a EE Carlos Barozzi vai depender do fluxo de alunos para os próximos anos. Se houver o encerramento das atividades na unidade escolar, será gradualmente.

A escola trabalhará a partir do próximo ano com alunos do ensino fundamental i que é do 1° ao 5° ano, e fundamental II, que é do 6 ° ao 9° ano, não atendendo somente os alunos do ensino médio.

Já escola Libero de Almeida Silvares, o EELAS, ficará à apenas com o ensino médio, e seus alunos do fundamental II, devem serem transferidos para Joaquim Antônio Pereira (JAP), também não atenderá alunos do médio ficando somente com os do fundamental II.
Nas escolas Armelindo Ferrrari, José Belúcio. Antonio Tanuri e Saturnino Leon Arroyo não houve mudanças e todas ficarão com ensino fundamental II e médio, para atender a grande demanda de alunos moradores nas imediações.

Já a escola do Jardim Araguaia, Fernando Barbosa Lima concentrará os alunos do ensino fundamental I e II e a escola Afonso Cáfaro permanecerá em período integral. Deixando de oferecer aulas noturnas, assim todos os alunos antes matriculados neste período migrarão para o Saturnino.

As trocas e novas matriculas serão automáticas e feita pela diretoria de ensino, e os pais e alunos serão avisados por meio de reuniões na escola onde estudam atualmente.

Segundo o diretor regional de ensino de fernandópolis, Jorge Sagae, a mudança, embora inicialmente possa causar desconforto para alguns alunos será muito benéfica, pois a reorganização privilegiará as melhores condições de aprendizagem e vai oferecer um novo modelo de escola para todos os estudantes.

A Secretaria do Estado da Educação, prevê que com a reorganização, as escolas estarão mais preparadas para as demandas de cada etapa escolar e atentas a nova realidade de cada faixa etária.

Alguns critérios para as mudanças foram o número máximo de alunos por sala e o deslocamento de 1,5km da atual escola estaduais. Um dos benefícios da medida estão a redução nos conflitos entre alunos de idades diferentes, além da melhor gestão da unidade, oferecendo a possibilidade de trabalhar estratégias pedagógicas voltadas a um único público.