Foto: Reprodução internet |
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Palácio 22 de maio Edson Rolim- Câmara Municipal de Fernandópolis |
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Após o juiz da 3ª Vara Cível da Comarca de Fernandópolis, doutor Renato Soares de Melo Filho, acatar ação civil pública por ato de improbidade administrativa, ajuizada pelo promotor Daniel Azadinho, contra os vereadores Gustavo Pinato, Rogério Chamel e Chico Arouca a Câmara de vereadores vive um clima de total desconfiança e indecisão.O futuro dos três vereadores no palácio 22 de maio Edson Rolim é incerto e a nomeação dos suplentes que deverão assumir os cargos ainda também é uma incerteza.
O presidente do legislativo André Pessuto aguarda o encaminhamento da Justiça Eleitoral para tomar os provimentos quanto a posse dos futuros vereadores.
Quanto aos vereadores citados já foram afastados de seus cargos no dia 24 após o despacho do juiz da 3ª Vara Renato Soares de Mello. Os bens dos três parlamentares também foram bloqueados e ainda correm o risco de perderem efetivamente seus cargos.
O juiz decretou a indisponibilidade dos bens de Pinato, Chamel, Chico Arouca e o responsável pelo site de notícias no limite do valor correspondente a 100 vezes o valor do salário recebidos pelos vereadores do município de Fernandópolis.
A última informação que circula nos bastidores é que consta nos autos da justiça é quanto ao anuncio do vereador Arnaldo Pussoli que disse também ser intimidado por uma das pessoal envolvidas no caso após ser coagido por se mostrar contrário a CPI e as investigações da merenda escolar.
Segundo Arnaldo Pussoli ele foi constrangido por essa pessoa e por se posicionar contra a CPI e fazer parte da base aliada da prefeita durante as eleições de 2012. Agora dentro desta situação pode trazer desdobramentos desagradáveis para os três vereadores afastados, pois Pussoli poderá pedir a abertura de um processo contra os vereadores por falta de decora parlamentar.
Se os vereadores que compõem a base aliada da prefeita Ana Bim, juntamente com Arnaldo Pussoli acionarem a comissão de ética da Câmara os três vereadores poderão perderem seus direitos políticos e acabarem sendo cassados.
Os vereadores afastados por tempo determinado pela justiça de 6 meses já estão preparando suas defesas. As investigações da promotoria pública continua e dentro deste prazo de seis meses ainda muita coisa poderá acontecer, inclusive até a cassação efetiva dos parlamentares.
Quanto a convocação dos suplentes para substituírem os vereados afastados, o presidente da Câmara, André Pessuto, até o fechamento desta edição, disse que ainda não recebeu nenhum comunicado da justiça eleitoral e nem enviou algum pedido.
André disse que hoje acontecerá a sessão extraordinária que foi cancelada na última terça feira (24). A sessão acontecerá sem a presença dos vereadores afastados e também sem os suplentes.
A sessão terá em pauta a apreciação e a votação de dois projetos enviados pela prefeita Ana Bim. Um deles é sobre a prorrogação da folha de pagamento do IPREM, Instituto de Previdência Municipal.