Foto: Reprodução internet |
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Deputado Federal Fausto Pinato defende a permanência do hospital na cidade |
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Falamos sobre a reunião que acontecia na cidade de São José do Rio Preto, entre o Governo do Estado, representantes políticos da região e a Fundação Pio XII, que mantém o Hospital de Câncer de Fernandópolis.
E quem compareceu, notou ânimos exaltados do secretário de saúde David Uip e do representante da Fundação Pio XII, Boiam Petrozi, dessa vez foi o Governo do Estado que deu prazo de 20 dias para que a fundação decida se vai transferir mesmo os aparelhos e os atendimentos para a cidade de Jales.
O diretor de finanças da Fundação Pio XII de Barretos, Boiam Petrozi, admitiu que usou a sociedade fernandopolense e de toda a região para pressionar o governo com objetivo de liberar recursos para o Hospital do Câncer de Barretos nas unidades de Fernandópolis e Jales.
O anuncio de fechamento do Hospital de Câncer de Fernandópolis foi apenas uma estratégia política para que a sociedade fosse pra cima da classe de políticos e representares do governo paulista. Na reunião, Petrozi não aguentou a pressão do secretário de saúde David Uip.
Segundo informações do site reigãonoroeste.com, o representante de Henrique Prata, ficou desarmado com o posicionamento do secretário, que manteve um discurso firme e por várias vezes citou que Henrique Prata contou mentiras sobre o Governo do Estado de São Paulo. O secretário de saúde do estado disse que não vai aceitar blefe e mentiras. E perguntou várias vezes vai fechar ou não vai.
O cabo de guerra continuou. Boiam Petrozi perguntou ao secretário onde o Estado irá conseguir o dinheiro para manter a unidade de Fernandópolis. Já David Uip respondeu que isso era um problema dele e não de Petrozi.
A Fundação Pio XII tem 20 dias para dar uma resposta definitiva para a Secretaria de Saúde se vai continuar com a unidade de Fernandópolis aberta ou não. Caso seja fechado, a Associação Fraternidade de São Francisco, do município de Jaci, deverá assumir a unidade de Fernandópolis.
Caso Barretos continue a frente da unidade, foi citado uma possibilidade da Fundação retirar parte da prestação de serviço, e manter somente um diagnóstico. Sobre isso o secretário disse que não vai aceitar. Ele informou que não quer um atendimento meia boca por parte da Fundação para não devolver o prédio ao município de Fernandópolis.
O secretário admitiu que gostaria que a unidade de Fernandópolis continuasse sendo gerenciada pelo Hospital de Barretos, que possuiu uma atendimento humanitário e de excelência. Segundo ele todos do hospital do câncer merecem um prêmio pelo serviço prestado à população.
A reunião contou com vários políticos da região, entre eles o deputado fernandopolense, Fausto Pinato que defende a permanência do Hospital do Câncer em Fernandópolis.
Pinato disse que defende o bom diálogo entre as partes e que a fundação reavalie a decisão de fechamento. Segundo ele foi uma semana difícil para conseguir este encontro, tudo em prol da permanência do hospital em Fernandópolis.
Para ele, não há o que se discutir sobre o atendimento e os serviços prestado pela fundação de Barretos, mas essa incerteza tem que acabar de vez. Ainda segundo Pinato, o Estado já demonstrou e de forma expressa confirmando que o hospital não fechará, transferindo a responsabilidade por meio de uma parceria com a Associação da Fraternidade São Francisco de Jaci, comandada pelo Frei Francisco.
As intermediações entre as duas partes para o encontro de ontem tiveram a participação de Pinato, do suplente de Deputado Estadual Gilmar Gimenes, Deputado Itamar Borges e Orlando Bolçone, além do subsecretário Julio Semeghini, com apoio da Câmara Municipal de Fernandópolis, sociedade civil organizada, AVCC e do movimento não vai fechar.