Assembleias realizadas em 12 estados, inclusive São Paulo, acataram a recomendação da confederação nacional dos trabalhadores do ramo financeiro (Contraf) de aceitar o acordo.
O comando nacional dos bancários representa 134 sindicatos e orientou todos a aprovarem a proposta apresentada pela Fenaban na sexta-feira 10/10.
A proposta da Fenaban prevê reajuste para salários, gratificações e outras verbas de 8,5%, com ganho acima da inflação de 2,02%.
Para o piso da categoria, o aumento é de 9,0%, superando a inflação em 2,49%.
Os valores serão pagos de modo retroativo a 1º de setembro, que é a data base para a categoria renegociar os contratos de trabalho.
Esse é o maior ganho real não escalonado desde 1995.
O banco do Brasil e a caixa econômica federal se comprometeram, entre outros itens, a contratarem mais dois mil empregados até o fim do próximo ano.
A caixa irá reajustar toda a tabela salarial em 9,0%, e o banco do brasil propôs aumento de 9,0% no piso e na carreira de antiguidade, mas ofereceu um reajuste de 8,5% para o valor de referência.
Também estavam na pauta deste ano da Fenaban pontos como 14º salário, participação nos lucros e vales-alimentação e refeição.
A Fenaban propôs um reajuste de 12,2% no vale-refeição, para r$ 26,00 ao dia, e de 8,5% na parcela fixa da participação nos lucros e resultados (PLR), cuja regra agora será de 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.838, com teto em R$ 9.860.
Também está prevista uma distribuição adicional de 2,2% do lucro líquido, dividida igualmente entre todos os funcionários, com o teto em R$ 3.675,98.
Para compensar os dias parados por conta da greve nacional, a Fenaban ofereceu a compensação de uma hora por dia entre 15 de outubro e 31 de outubro, para quem trabalha seis horas por dia.
Para funcionários com carga horária de oito horas por dia, a compensação ocorrerá entre 15 de outubro e 7 de novembro.