Terça-feira 14/10, o hospital realizou uma reunião para definir os principais pontos de ação e protocolos para lidar com um possível caso de ebola na região.
O encontro envolveu a participação de médicos e enfermeiras que atuam na santa casa e profissionais da secretaria municipal de saúde de Fernandópolis, através da secretária Lígia Barreto, já que as ações preveem um trabalho em conjunto.
O diretor clínico do hospital, Márcio Cesar Reino Gaggini, lembrou o histórico da doença e abordou as ações a serem implementadas. Segundo Gaggini, “apesar da probabilidade do vírus chegar à nossa região antes de ser constatado no Brasil ser baixa, devemos estar preparados para enfrenta-lo”.
O primeiro caso suspeito no país foi descartado após a realização de exames, mas os profissionais da saúde estão em alerta, já que existem moradores da região que participam de missões humanitárias no continente africano.
O vírus ebola surgiu em 1976, em surtos simultâneos no sudão e na república democrática do congo, em uma região próxima ao rio ebola, que dá nome à doença.
Segundo a organização mundial da saúde (OMS), o ebola já infectou 7,4 mil pessoas e matou outras 3,4 mil, na áfrica. em 90% dos casos, as pessoas infectadas morrem.
A doença é provocada pelos vírus do Género Ebola virus, podendo ser contraído tanto de humanos como de animais.
Durante a semana o ministério da saúde alertou que o ebola não é transmitido pelo ar, o sendo apenas por meio do contato com sangue, secreções ou outros fluídos corporais de pessoas doentes, superfícies e objetos contaminados.
Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias após a exposição ao vírus e manifestam-se por febre, dores musculares, dores de garganta e dores de cabeça.
A estes sintomas sucedem-se náuseas, vómitos e diarreia, a par de insuficiência hepática e renal. Durante esta fase, algumas pessoas começam a ter problemas hemorrágicos.