O projeto já foi lido na última sessão da câmara e deve entrar em pauta para votação no próximo mês.
Maurilio Saves diz que o projeto atende antiga reivindicação dos moradores dos bairros Parque Universitário, Antônia Franco, Brasilándia, Santo afonso, Santa Filomena, Santa Rosa e Cohab Bernardo Pessuto, que ficam próximos à ferrovia.
Com a implantação da ferrovia norte-sul, que vai interligar a américa latina logística em estrela d´oeste, a situação tende a piorar.
Hoje, como existem vários cruzamentos no trecho que percorre, o maquinista do trem aciona a buzina a cada minuto e com som alto.
O apito inicia antes do cruzamento da ferrovia com a rodovia vicinal Carlos Gandolfi, que liga Fernandópolis a São João das duas pontes e se estende por um trecho de pelo menos cinco quilômetros.
Se for aprovada, pelos vereadores e sancionado pela prefeita Ana Bim, a nova lei vai proibir o acionamento da buzina e aplicar multa de 300 (unidade de referência do município), hoje estabelecida em R$215,14, totalizando assim no valor de R$ 64, 5 mil por dia em que o apito for acionado.
Em Rio Preto, uma lei parecida foi aprovada no inicio do mês. Porém, a lei "anti buzina" pode enfrentar problemas na esfera federal.
Uma norma de segurança nacional em transportes obriga os trens a avisar com sons que estão atravessando áreas urbanas, justamente para prevenir acidentes nos cruzamentos com carros e pedestres.
A ALL informa que maquinistas têm de acionar a buzina por determinação de decreto do governo federal 100 metros antes de passagens de nível, por medida de segurança.