Os agentes orientam frentistas e motoristas sobre os perigos para a saúde humana, ao abastecer o tanque do veículo "até a boca".
A ação faz parte da campanha "não passe do limite", da secretaria estadual de saúde, em parceria com o centro regional de saúde do trabalhador (CEREST).
A campanha alerta sobre os malefícios que o vapor de benzeno, presente nos combustíveis, pode causar à saúde dos frentistas ou de qualquer pessoa que inalá-lo.
Quando o tanque é cheio completamente, ocorre a liberação do vapor.
A campanha também busca conscientizar os proprietários dos automóveis a solicitar o abastecimento do veículo até o automático, que pé o desarme da mangueira de abastecimento.
Em curto prazo, a gasolina e seus vapores podem causar dores de cabeça, tontura, náuseas, vômito, irritação à pele e aos olhos, sonolência e vertigem.
Em longo prazo, a exposição provoca danos ao sistema nervoso central, ao sistema sanguíneo e ao fígado.
Além disso, pode causar defeitos genéticos, câncer e prejuízos à saúde da pessoa que inalar os vapores.
Os vapores também são tóxicos ao meio ambiente e podem causar sérios danos.
Como medida preventiva para controlar as emissões, todos os veículos fabricados a partir de 1986 possuem o Cânister, dispositivo conectado ao tanque de combustível que controla as emissões de vapores tóxicos.
Ao abastecer além do limite, pode-se danificar o Cânister e causar a liberação desses vapores no meio ambiente.