Foto reprodução site Santa Casa. |
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Santa Casa de Misericordia de Fernandópolis |
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A Santa Casa de Fernandópolis vai sobrevivendo após anunciar o fechamento de 8 leitos da UTI e a suspensão por tempo indeterminado das atividades da Unidade 5 do hospital.
Em nota à imprensa, a provedoria da irmandade anunciou uma economia com as ações impostas na última segunda feira (16), que pode chegar a 300 mil reais por mês.
Ainda segundo a nota, as tais medidas que estão sendo implantadas são a fim para melhor direcionar os recursos a entidade; e que com a melhor utilização da infraestrutura, leitos e equipes do hospital, espera-se economizar de agora pra frente, em torno de R$ 300 mil por mês.
A nota diz também que o atual momento financeiro em que está inserido o hospital de ensino Santa Casa de Fernandópolis, traz a necessidade de otimizar custos e investimentos da entidade.
O hospital frisa que as tais medidas precisam do total apoio da população, pois resultarão na construção de um futuro melhor para a Santa Casa.
Dentre tais ações, divulgadas aqui na última terça feira (19), com exclusividade do Arena Notícias, está a readequação de leitos da unidade de terapia intensiva (UTI), reduzindo custos no setor da UTI.
A UTI - Unidade de Terapia Intensiva, da Santa Casa de Fernandópolis com capacidade de atender 18 internados, que eram destinados 16 leitos para o sus e 2 para particular, fechou 8 leitos, passando a disponibilizar 10 leitos, sendo 9 para pacientes do sus e 1 para pacientes do atendimento particular ou conveniados.
Também foram realizados o remanejamento de pacientes da Unidade 5 para os leitos vazios existentes nas demais unidades do hospital e que não estavam sendo utilizados, suspendendo a ala 5 provisoriamente, inclusive para que realizar reformas em sua estrutura física.
Portanto, a suspensão das atividades da Unidade 5 é por tempo indeterminado. A Unidade 5 tem 33 leitos, sendo 28 para pacientes do sus, 4 para pacientes do IASMPE e 1 destinado para casos de isolamento.
Segundo a nota do hospital estes ajustes foram realizados em leitos que não eram utilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e assim não trazem prejuízos ao atendimento à população.
OS USUÁRIOS DO SUS:
Apesar da dificuldade enfrentada neste período de readequação, a direção busca, com essas ações, propiciar um futuro melhor à nossa Santa Casa, colaboradores, médicos e a toda população, por isso, mais do que nunca, conta a provedoria conta com o apoio e a compreensão de toda a comunidade de Fernandópolis e região.
Diversas cidades da macro região e de outros estados usam frequentemente o Pronto Scorro da Santa Casa de Fernandópolis. E mesmo com as readequações a irmandade não para de atender os pacientes que chegam por aqui.
Segundo um motorista de ambulância de uma cidade da região, que entrou em contato com a Arena FM na tarde de ontem após ouvir a matéria aqui no Arena Notícias, frequentemente ele traz pacientes para ser atendido no os da Santa Casa de Fernandópolis.
Ele contou ainda por telefone, que em conversa com motoristas das prefeituras das cidades de Iturama, Carneirinho e São Francisco de Sales, diariamente pacientes são deixados na Santa Casa para serem atendidos.
O motorista comentou ainda que somente nesta segunda feira uma ambulância de Iturama trouxe seis pacientes de frente ao hospital.
O relato do motorista vem de encontro a realidade que o hospital sempre enfrentou, o acolhimento de pacientes de outros estados, que nada contribuem financeiramente e que dão prejuízos a santa casa, pois o sus não repassa atendimentos de moradores de outras cidades e que os mesmos são controlados mensalmente pela tabelo SUS.
É que cada hospital tem um teto de atendimento por mês, passou do número estipulado o SUS não repassa os valores, ficando o hospital com a reponsabilidade financeira dos valores gastos no atendimento, tendo de medicamentos e materiais quanto médico.
A discussão sobre a situação da Santa Casa continua forte nas redes sociais. Muita gente posta conteúdos cobrando das autoridades posicionamento quanto ao hospital.
Outras se mobilizam para arrecadar fundos ao hospital com diversas ações que vão de rifas a quermesses, mas nada até agora chegou até a direção do hospital.