Foto: Reprodução internet |
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Câmara Municipal de Fernandópolis |
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Os vereadores realizam ontem, terça-feira (02), à noite a primeira sessão ordinária de 2016 no “Palácio 22 de Maio Prefeito Edson Rolim”. Depois do recesso os parlamentares voltaram aos trabalhos e aprovaram 2 projetos enviados a Câmara pela prefeita Ana Bim.
Os vereadores estavam de recesso desde o dia 23 de dezembro e iniciaram o ano diferente que muita gente esperava. A sessão quase que tranquila e transcorreu tudo sobre a normalidade.
Mesmo tudo transcorrendo dentro da normalidade os vereadores Humberto Machado e Maurilio Saves iniciaram uma pequena discussão em torno de um projeto que acabou sendo aprovado.
Além da discussão entre os dois parlamentares a prefeita ainda recebeu críticas de vereadores e de alguns munícipes que foram à câmara para acompanhar a sessão.
Os vereadores aprovaram 2 projetos que foram enviados pelo Paço Municipal. Um deles visavam o reajuste anual dos salários dos servidores públicos municipais e também dos cargos políticos (prefeito, vive e secretários).
O reajuste aprovado foi 8%, acompanhado o índice inflacionário de período compreendido entre os meses de abril e dezembro, já que reajuste do ano passado foi concedido apenas no quarto mês do ano passado.
Além dos reajustes e do polêmico projeto de número 01/2016, que autoriza município a proceder a compensação de credito relativamente a debites sobre um imóvel na avenida da saudade que pagou, mais taxas do que devia em virtude de erros de cálculo.
A câmara municipal aprovou também o parcelamento de débitos do município para o IMPREM – Instituto de Previdência Municipal, porém só apenas a apresentação e aprovação de uma emenda que prevê este parcelamento em 36 meses, nem 12 meses como desejava chico Arouca nem em 60 como previa a prefeitura.
Assim como na sessão extraordinária do último dia 20, quando a temática entrou em discussão e foi adiada, o projeto gerou uma intensa discussão entre os vereadores.
Os que defendiam o parcelamento em menos tempo assim o fizeram, segundo eles, preocupados com a saúde financeira do IPREM e com argumento de não deixar grandes dividas para o futuro.
Segundo o vereador Humberto Machado esta situação serve apenas para protelar o caso. O vereador disse que esse é o quarto parcelamento. Nessa filosofia de parcelamentos, assim começou a FEF, quebrou, depois a Santa Casa, também quebrou.
Ele comentou ainda que é por esse motivo que é favorável ao parcelamentos em 36 meses, pois hoje se aperta um pouquinho aqui e ali, para não protelar ainda mais a situação.
Diante das palavras de Humberto Machado, Maurilio Saves questionou o vereador indagando que se foram estes os motivos pelo qual o colega vereador se arrependeu de ter aprovado o parcelamento lá atrás. Em resposta Humberto Machado disse que é por que que antes podia e agora não.
Já os que defendem o parcelamento em maior prazo, alegam que o parcelamento em menos meses inviabilizaria, o trabalho do executivo municipal, como a possibilidade inclusive de faltar recurso para o pagamento de salários. O que seria a intenção da oposição.
Foi aí que Maurílio Saves comentou que sem dinheiro não tem como atender ninguém e os vereadores não vão penalizar a prefeita, mas sim a população.
Maurilio retrucou ainda dizendo que tirando os percentuais obrigatórios para saúde e educação, além da folha de pagamento, sobre menos 2% do orçamento para investimentos em manutenção, tapa buraco, etc. Com a provação desse emenda, quase tudo o IPREM e o resto, pata tudo?
Ele indagou, é isso que os colegas vereadores querem? “A gente tem que pensar na cidade e não em questões políticas”. Ressaltou o vereador Maurilio Saves.
Após toda discussão a emenda de parlamento em 36 meses foi aprovado por 8 votos a quatro. Votaram a favo os vereadores: Chamel, Gustavo, Baroni, Valdir Humberto, Neide, Chico e Ademir.Contra os vereadores Maurilo Saves, Salvador, Gilbeerto e ARnaldo Pussoli.
Depois na sequencia o projeto foi aprovado por unanimidade.