Foto: Reprodução internet |
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Em Fernandópolis o número de casos confirmados saltou de 3 para 9 |
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O mosquito Aedes Aegypti continua preocupando as autoridades brasileiras. Transmissor de várias doenças ele segue contabilizando vítimas em várias regiões do país. O mosquito tinha a dengue como principal infecção, mas há um tempo atrás outras doenças transmitidas pelo Aedes começaram a surgir e trazer sofrimento para o povo brasileiro.
A febre chikungunya, e o Zika vírus tomaram grandes proporções no país e sem falarmos da microcefalia que tem relação comprovada com a Zika que quando contraídas pelas gestantes nas primeiras semanas de gestação pode prejudicar a formação neurológica do bebê.
Dados do Ministério da Saúde, contabilizados até o dia 23 de abril, mostram que o país já registra ao menos 64.349 casos prováveis de febre Chikungunya, cujo quadro é marcado por fortes dores nas articulações, distribuídos em 1.358 municípios.
O número de casos é 562% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando havia 9.710 registros. Já em todo o ano de 2015, foram 38.332, o que indica que a doença pode estar se espalhando com maior rapidez nos últimos meses.
O novo Boletim Epidemiológico foi divulgado na tarde da última terça-feira (17). Além do avanço da Chikungunya, o balanço também mostra que é alto o número de casos prováveis de infecção por Zika: já são 120.161 registros neste ano.
Para comparação, relatório anterior da pasta, com dados até o dia 2 de abril, apontava 91.387 casos prováveis. Em três semanas, o aumento foi de 31,5%.
Segundo o Boletim, o país registra ao menos 9.892 gestantes com suspeita de infecção por Zika. Destas, 3.598 já tiveram o quadro confirmado após exames ou por critério Clínico Epidemiológico (quando há vários casos em uma mesma região, por exemplo, o que indica transmissão local do vírus).
E os números vem aumentando também em nossa região. Em Fernandópolis o número de casos confirmados saltou de 3 para 9, colocando as autoridades em alerta.
Foi ontem à tarde que veio a confirmação através da Secretaria Municipal de Saúde informando que até o momento só neste ano foram 18 notificações da doença, com nove casos confirmados, quatro descartados e cinco estão pendentes, aguardando confirmação de exames.
A explicação sobre o aumento expressivo dos casos segundo a Secretaria de Saúde do município é que após a confirmação pelo laboratório de referência, o instituto Adolfo Lutz-Ial, do primeiro caso de Zika no município, os médicos podem confirmar os casos suspeitos pelo critério Clínico Epidemiológico, por meio de avaliação que o próximo médico faz do paciente.
Já no caso de gestantes, esta medida não vale, as grávidas com suspeitas da doença necessitam de exames de laboratório para confirmação. Das nove pessoas que tiveram Zika, três são gestantes, com confirmação pelo laboratório de referência; outros seis casos foram encerrados por exame Clínico Epidemiológico; e quatro também confirmados pelo Adolfo Lutz.
Em nota as autoridades alertam que o Zika vírus é uma infecção causada pelo vírus Zika, transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, mesmo transmissor da dengue e da febre Chikungunya. O contágio se dá pelo mosquito que, após picar alguém contaminado, pode transportar o vírus durante toda a sua vida, transmitindo a doença para uma população que não possui anticorpos contra ele.
O mosquito Aedes Aegypti é o transmissor do vírus e suas larvas nascem e se criam em água parada. Por isso, evitar esses focos da reprodução desse vetor é a melhor forma de se prevenir contra o Zika vírus.