Foto: Reprodução internet |
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Foi confirmado na tarde da última terça-feira, 4 de outubro, o primeiro resultado laboratorial positivo para chikungunya em Fernandópolis.
O paciente, que reside no bairro Coester, já está sendo acompanhado pelos serviços de atenção básica e pelo CADIP (Centro de Atendimento às Doenças Infecto-Parasitárias).
O homem já apresenta melhora do quadro clínico com diminuição dos sintomas e já não se encontra no período de maior gravidade da doença.
A febre chikungunya é uma doença infecciosa febril, causada pelo Vírus Chikungunya (Chikv), que pode ser transmitida pelos mosquitos aedes aegypti e aedes albopictus.
Seus sintomas são semelhantes aos da dengue: febre, mal-estar, dores pelo corpo, dor de cabeça, apatia e cansaço. Porém, a grande diferença está no seu acometimento das articulações: o vírus avança nas juntas dos pacientes e causa inflamações com fortes dores acompanhadas de inchaço, vermelhidão e calor local.
Em caso de suspeita, a recomendação dos órgãos públicos é procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa.
Esquecida até há pouco tempo em meio às preocupações com dengue e zika, a chikungunya agora se mostra como uma doença alarmante no país.
A explosão no número de casos notificados da infecção neste ano tem preocupado — e muito — os especialistas.
Os casos de morte por chikungunya aumentaram mais de 1.400% no país em relação ao ano passado. Pernambuco e Rio Grande do Norte são os estados mais afetados.
O Brasil já registrou 91 mortes por chikungunya desde o início de 2016. Isso representa um aumento de 1.417% em relação ao ano passado, quando foram registrados somente seis óbitos.
As mortes devido à infecção, transmitidas pelos mosquitos que também difundem o vírus da dengue e zika, ocorreram em nove estados, mas a incidência maior foi em Pernambuco e no Rio Grande do Norte.
O número de infecções causadas pelo vírus chikungunya também aumentou 463% entre janeiro e agosto deste ano, comparando com o mesmo período de 2015 (de 38.332 para 216.102 casos).
De acordo com as autoridades, a maior parte das mortes ocorreu em fevereiro e março, período de maior proliferação do mosquito aedes aegypti.