Foto: Reprodução internet |
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Bancários de todos os 26 estados, mais o Distrito Federal, já decidiram ontem encerrar a greve da categoria, isso, após 31 dias de paralisação. As agências voltaram a funcionar na manhã de hoje.
A exceção são algumas agências da Caixa. Servidores do banco rejeitaram a proposta em capitais de ao menos sete estados do país: Amapá, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e São Paulo. Em Fernandópolis, a agência da Caixa também permanece com atendimento interno paralisado.
A terceira oferta apresentada pela FENABAN (Federação Nacional do Bancos) na noite de quarta-feira foi de reajuste de 8% em 2016 e abono de R$ 3.500.
A proposta também inclui aumento de 10% no vale refeição e no auxílio-creche-babá e de 15% no vale alimentação. Os bancos também se comprometeram a garantir aumento real de 1% em todos os salários e demais verbas.
O acordo proposto pelos bancos tem validade de dois anos. Para 2017, os salários serão reajustados pela inflação (INPC/IBGE), mais 1% de aumento real.
A greve completou ontem 31 dias e superou a de 2004, primeiro ano em que os bancários se uniram para negociar melhores condições para a categoria e que tinha sido a mais longa até então com duração de 30 dias. A greve de 2015 durou 21 dias.
Os bancários pediam a reposição da inflação do período mais 5% de aumento real (totalizando 14,78% de reajuste), valorização do piso salarial - no valor do salário mínimo calculado pelo DIEESE (R$ 3.940,24 em junho) e PLR de três salários mais R$ 8.317,90.
Antes do início da greve, no dia 29 de agosto, os bancos propuseram reajuste de 6,5%. Novas propostas foram apresentadas nos dias 9 e 28 de setembro, de reajuste de 7%. Todas foram rejeitadas pelos bancários, que decidiram manter a greve por tempo indeterminado.
A greve afetou os serviços bancários em todo o país, pois algumas situações não podiam ser resolvidas em canais de autoatendimento e outros meios alternativos.
Na última quarta-feira (5) 13.123 agências e 43 centros administrativos ficaram fechados, o correspondente a 55% dos locais de trabalho em todo o país. O dia em que foi registrado o maior número de agências fechadas foi 27 de setembro, quando 13.449 fecharam as portas.